sábado, 21 de novembro de 2009

Exalto-me

Exalto-me num cansado adeus, de algo que não quer regressar, na incessante procura de um dourado e eterno. Enrolado em mim mesmo, vejo-me no futuro que pintámos, no presente que tentamos diariamente encontrar nos olhos de mais um desejo, no cheiro de mais um raio de sol… gotas de felicidade, rompantes de um céu inesquecivelmente gasto em elogios.
Em fantasiadas nuvens voam-se os saudosos olhares, dourados e eternos… no regresso às origens, de um presente feliz… exulto de rompantes sonhos… gaudiamente na intensidade de nosso amor.
E mais uma viagem nos aproxima, mais uns caminhos que nos levam a guardar os recordados aromas, que ainda trago em mim, aqueles minuciosos e afáveis toques de desejo, de um ardor escaldante, escarlate embutido nos anseios de uma semana afastada de vivências, aproximando-se de um uma realidade… no meio caminho, de olhar para o Norte, desenho as letras de um novo amor… renovado a cada semana, a cada novo olhar, meloso e eterno.