sexta-feira, 27 de julho de 2007

Sonho meu:

Vagueando num delírio
Na perfeição de um pesadelo
Quão triste… tão medonho
Alegre, feliz e belo

Buscando o que não tenho
O real perfeito
Num sonho procuro
Uma vida de sonho

Embalado pelo amor
Fecho os olhos no medo
Abre-se assim sonho meu
Dois céus, duas almas, um mel…

Gasto anos no escuro
A imaginar a luz
O brilho de tua alma
Queimante de minha quimera

Vácuo de tristeza
Cintilante de magia
Tudo se tem, tudo se ganha
Neste mundo de fantasia

Mas tudo não passa disso…
Um sonho, um areal
Com o piscar dos tristes
Enfraquece-se a alma

Só tu me fazes viver
O meu sonho real
A alegria de te ver
Sonho meu: meu bem, meu mal…

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Sem apanágios

Sem apanágios
Recolhendo imagens
Escondendo mil sonhos
No tremor dos pesadelos

Sentado num lago
Apaixonado pela água
Correndo os montes
Morto e vivo

Colhendo amores
Inventando mil fogos
Numa ilusão perdida…
A cadencia de meu ser

E seu destino macabro
Tragiando o presente
De quem sonha e sente
Um futuro tão passado.

domingo, 15 de julho de 2007

Ainda continuo meu dono

Não percebo porque as pessoas se tratam com uma distância tão grande, apesar de "se gostarem" tanto… esta nova forma de se dizer as coisas e tratar os sentimentos, ridiculariza quem trata com carinho as palavras. Num mundo onde todos são cúmplices do mesmo mal, todos se rescrevem e plagiam, pois a verdade essa não existe…

Na minha aldeia as pessoas não se tratavam assim… mas por breves instantes nova gente apareceu e fez dela uma pequena vila, onde já não existia aquela afinidade, mas dentro do meu bairro… sempre contente e grandioso na sua pequena insignificância… Brevemente o meu bairro se tornou a minha aldeia e aquela pequena vila enfeitou-se para a chegada de meu novo ser, encostou-se à realidade, recebendo foral de alegria e de grande compostura…
O seu centro, sem saúde aparente, era redondo e entristecido por uma contente multidão… dentro de mim, renascia uma rua, cheia de tormentas e paredes grosseiras, se fez um bairro de simpatia e apaziguamento… A minha pequena cidade, agora grande metrópole recebera um novo “ele”, aperaltado para tal ocorrência, perdi-me na minha pequena rua… e “ele” passou a voz… e nós ficamos na nossa casa, sozinhos dentro de nós mesmos… despertos para a confusão que se criara à volta da sua voz…
Porque a minha rua era muito extensa a metrópole passou a estado e a condado… e país e continente… no fundo este é o meu mundo.

Continuo sem perceber porque as pessoas se tratam com uma indiferença tal, apesar de "se quererem" muito… esta nova forma de se falar as coisas e cuidar a índole, satiriza quem trata com afecto as palavras. Num universo onde todos são coniventes de idêntico erro, qualquer um se rescritura e copia, pois a verdade continua na minha posse…

segunda-feira, 9 de julho de 2007

A verdade

Os sonhos só eu os vivo, porque só eu os sei viver, pois eu é que os monto e desmonto… sonho-me e sonho-te, ainda vejo mil cores e vejo claramente o negro de minha alma… sento-me à beira de meu pensar e encostado a mim mesmo choro-me por mim…
A constante sou eu que a determino, sou eu que a moldo e conto comigo mesmo para a moldar, em sonhos penso-me constante longe de mim, tão perto de ti…
Só eu sei controlar-me, só eu sei viver-me… sentir-me, corrigir-me e matar-me de novo no inicio de tudo… e fujo e volto a fugir… mas de mim não saio até te atingir…
A verdade? Só eu a sei, porque só eu a vivo, porque só eu a digo...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Grade me!

Sinto falta da escola... que alguém me avalie... os prazos, a correria dos testes... apresentações... as avaliações...

Please somebody GRADE ME!