sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que eu gosto

Não ouço nada nem ninguém, apenas cativo-me a ti em teu recanto. Acerco-me dos teus gostos, gosto. Gosto gostar, sem uma métrica especial. Repito-me, porque gosto. Fotografo, gravo, esqueço... mas gosto. Não decoro, vivo... cheio e sinto, falo e escrevo... embrulho-me e desenrolo-nos. Gosto disso. Apaixono-me.
Carrego em mim a esperança de gostar sempre mais. Passeio e alcanço-te, já na curva de uma nova realidade. Gosto de pensar nisto e de viver, isto e mais o resto, aquilo que nunca escrevo, que nunca digo... mas gosto. Agora e sempre. Interesse-mo.
Meu desejo é gostar sempre e enquanto durar, vou gostar disso.

Os olhos consomem as cores,
a boca embrulha-se nas palavras e os cheiros
e as cores,
vivem-se sem medos
e os gostos e os sabores...
enrolam-se sem segredo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Esquissos de amor

Quando os meus sonhos abraçaram os teus, as cores fizeram sentido, os sonhos conjugaram-se num sonos real, profundo e sereno... amando-te ao vento... senti-me completo, boquiaberto, julgando-me longe e tão perto... além do mar e das chamas... a esquissos de ti... pintei-me em tons de prazer e amor... julguei-nos frágeis e tão fortes... saudosos de sede, acostados a nós, entre os delírios de um novo amor...
Agora jogo-me aos suspiros. Arrasto-me sentado, arrasto o carvão, desenhando a cinzento o choro do meu coração... esvoaçam as lágrimas da alma, eclodindo de saudade... peço-te de volta...
Ancorado à esperança, ainda de espero na alvorada vindoura, alva e esbelta, de traços perfeitos, anseio-te, amor.