segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O novo ano

São 22:33 e sei que a minha passagem vai ser em casa… muda o ano e depois? Um novo dígito? Eu já cá estava de 1997 para 1998… já vivi isso de setes para oitos… não me fascina… que fazer… bom sabendo que estou sozinho podia fazer qualquer coisa… ideias não me faltam… falta talvez vontade? Bom talvez seja a vontade… a vontade de não estar aqui… de poder estar com alguém… alguém que me faça bem… a quem eu faça bem…
Reset? Reiniciar uma nova vida… bom… talvez não seja a solução… mas entristece-me o facto de não repetir a passagem do ano anterior…
Desejos… bom… algo desejamos todos, para a além da nossa saúde e a dos que nos estão próximos, existe sempre algo de mais pessoal; a titulo de exemplo que a Internet não morra, pois eu tenho muito para lhe contar… esta capacidade de me ausentar de mim… que me ajudou ao longo deste ultimo ano…
Um pouco mais de juízo, também é preciso, o discernimento na altura das decisões, tomando-as de acordo com o coração, tendo por base não só a razão.
Um pouco mais de humildade, visto que não sou mais por isto ou por aquilo, o que nos torna grandes será talvez a nossa percepção de quão pequenos somos nesta aldeia global.
Talvez seja contra-senso mas quero continuar a ser bom, nas coisas que sou bom e melhorar nas coisas que sou mau!
Queria que alguém muito especial entrasse na universidade… não faltará muito…
O meu planeamento jardinesco! Quero-o concluído este ano!
E por ultimo, ser feliz, todos queremos… não é que não seja, por vezes sou feliz, mas queria aquela felicidade que… aparece nas músicas…
Quero começar por perceber para que existo realmente, se sirvo para estar aqui… entender-me, ter paz de espírito, conhecer-me melhor, para me tornar uma melhor pessoa… para poder ser uma melhor pessoa para quem gosta de mim e sobretudo… para quem me ama. Quero fazer feliz quem realmente sei fazer feliz.

Peço desculpa por todos os meus erros este ano, que não foram poucos (odeio-me quando penso nisto), às vezes custa tanto percebemo-nos… se tiver que errar, quero errar em coisas que só me afectem a mim.

22:52, o relógio não pára.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Dúvidas e erros...

Choro, por muito que não custe, choro, choro-me e choro-te… porque sou assim? Cada segundo, cada palavra tua que me lembro… sinto… custa… porquê? Porque custa tanto quando se gosta, porque se inventa e se tenta mil e um caminhos menos o verdadeiro… e o teu cheiro… e ainda te sinto nas minhas roupas… porque me tento esconder? Porque dou aos outros aquilo que quero que tu recebas?
E hoje só te procurei de longe… só rodeei de longe, só te senti de longe… eu te observo se mais ninguém olhar para ti… mas o medo invade-me… quero-te, mas não me quero… e só brilhas quando queres… e sempre teu enviei-me em trilhos perdidos, sozinho, abandonado ao sentimento de alguém… e só te queria feliz, só me queria feliz… e eu faria tudo por ti… e eu não faria nada por mim… e eu não sei… e já me esqueci de respirar, respirar por ti… sentindo-te… e eu dava-te tudo… e eu só peço o mundo… e o mundo não me chega, porque eu só te quero a ti.
Erros e dúvidas, tristezas… enganos e a minha morte… gasto-me para te esquecer e o que eu quero é lembrar-te e amar-te… e de longe te senti… e hoje, de longe, te senti…

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O trilho

O muito que precisamos é sempre mais do que o pouco que temos para dar. Vou estar sempre à espera, vou estar sempre ali no virar naquela nossa esquina, perto da maquina dos sonhos, de costas voltadas para o abismo, pois estarei sempre para te mostrar o caminho, o nosso caminho, aquele trilho de emoções que criei para nós; encostado a esta realidade cavei toda aquela direcção de felicidade, com o suor da loucura e da fantasia, busquei em ti mil sonhos reais… a verdade é incompreensível, não sonhável, apenas vivida por mim, por nós… no nosso trilho, o nosso caminho.
E vou estar sempre à espera de ter muito para te dar, inumano… ter mais que a realidade, só para ti, só para que percebas que é só para ti… sem “s's” sem plurais, só um plural… nós… cores e muitas cores pintando este quadro, onde te pertenço a ti.
Não consigo… é difícil veres-te-me em ti...

domingo, 23 de dezembro de 2007

Arco de vento

Trais-me as palavras
Acariciadas por meu pincel
Escrevo sonhos que me travas
Sentidos por este papel

Fingi perante anos longos
Aquilo que hoje sinto
Um rodopio de vida
Embelezada por ti

Mágoa do passado
Se ausenta do presente
Tu razão de vinda
Vento de meu moinho

Doce frenesi ocasional
Vejo uma íris
Flecha de utopia
Que atingiu seu caçador

Sem notar amplio-me
Aumento o coração
Esperando minha musa
Tocado por seu doce aroma

Mel viajante
Manjar de sonhos
Sustento de deuses
Rubra Afrodite minha

Simples e real

Simplicidade, todo eu sou simples… complico-me de tão simples que vejo o mundo, escondo-me de tão sério que me sinto…
Sou triste, por vezes entristeço-me pelo que me faço passar, aquilo que me baixo para alguém ficar por cima… a minha simplicidade obriga-me a isto… um sentimento de sensatez que tenho para comigo, mas como se não sei o que é ser sensato?
E simples? Serei eu simples? Uma simples dúvida que não sei responder… serei algo mais que simples? E se eu quiser ser mesmo simples? É fácil basta não pensar… não custa pensar nisso… custa sê-lo.
Considero-me calmo, alegre numa alegria que me caminha os passos que dás, que eu dou, que nós damos e sinto-me bem e sinto-me tão bem, tão como nunca me senti… e todos os desenlaces da minha imaginação vão dar a ti… sem querer as palavras consomem-me e acabam em ti…
Poderia terminar dizendo que a simplicidade és tu, mas és tão-somente muito mais do que isso e no fim tudo se resume ao infinito, ao extremo da realidade…

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Eu

Mútuo, um sentido único que se forma em mim… um sentimento de sonhar em mim… pensar em mim e ser eu… sou eu.
Penso em tudo o que fiz e na minha completa ausência, ainda me massacro e me desgasto pensando nisso… no mal que fiz a mim, mas sobretudo aos outros… perdi-me… escondi-me em algo que eu queria que existisse… tornei-me tudo aquilo que repudiava… tão ausente… tão obtuso, tornei-me… e as desculpas que se pedem, não merecem ser ouvidas, porque nem eu as sabia dar…
Vergonha de mim mesmo… como pude ser assim… tão afastado… Carência de algo que não se pode comprar… daquele sonho em que vivia… e ainda choro, ainda me entristeço de pensar o que fiz…
Eu não sou assim… e perdi-me e perdi. Uma desculpa, que sem sabor se dá e com ódio não se aceita.

Mas hoje, não me reencontro… nasci… um novo ser, que não existia… já não é só um sonho, é bem mais que um desejo… e a minha realidade é outra, amo-a.
Entendo as saudades, entendo os desejos… simplesmente, olho-a com sonhos que são realidades… uma enorme vontade de me abraçar e congelar-me naquele momento… preso a um sentimento que ultrapassa as palavras, que belisca a minha capacidade de entender-me, amo a minha realidade.

Perdão, mas tudo o que queria não o teria no passado.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Pura felicidade

Não é uma declaração de amor, mas sim um apanhado do que vai dentro de mim…
Sinto-te tão próxima que nem sei… penso em ti dia e noite, com medo de te magoar, às vezes te magoo, mas sem essa intenção… posso parecer por vezes distante, mas estou sempre presente… hoje senti que me amas, mais do que alguém me amou, senti que talvez não saiba demonstrar aquilo que vales e que mereces…
Amor, é uma palavra muito vaga… existe uma vontade muito grande de te ter, ver, tocar, sentir, uma confusão de sentimentos e uma frenesi de sensações que culminam em ti, quando te vejo, quando me dás essa tua segurança e me deixas ser teu. Tenho vontade de ti, talvez tenha tanto medo de te perder, que não consigo demonstrar da melhor forma, mas prometo que tentarei mudar, apesar do “dom”, tenho muita falta de auto-confiança… se pudesses ver tudo aquilo em que penso… sejam 2:00, seja até ás 4:00 a falarmos… só tenho a ti cá dentro deste teu/meu coração.
Amar-te sabe a pouco, é um desejo tão grande de sermos um… as palavras parece que se esgotam… espero saber demonstra-lo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As nuvens da loucura

Para lá das nuvens da loucura
Para mais de um sentimento feliz
Perto de um sonho perdido
Numa realidade inimaginável
Escondida em teu ser

Ousadia de felicidade
Uma vivência sem par
Sonho meu, minha vaidade

E por detrás de um sonho
Esconde-se tal magia
Aquele sentimento maior que a vida
Mais sonhada que um sonho
Presente e ausente, minha alegria

E quando teu cheiro
Queima minha saudade
Imagino-me tão perto
Minha princesa
Minha deusa
Minha realidade.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Um ano, uma estrela.

Uma estrela, no meu passeio de casa... cadente, um traço puro de alegria, uma extrema felicidade... um desejo... O meu desejo... o meu sonho, pedi... não sei se acredito muito "nisto" dos desejos... mas eu vi... existiu para mim naquele segundo... aquele traço mágico.
Coincidência? Um ano, um novo ciclo... um ano de letras e devaneios...
Meu sonho agora é uma realidade... saber vive-lo é que tem a sua sabedoria... a minha sabedoria, pois o sonho é meu, é a minha realidade. Quero-a assim.
E a estrela sorriu-me e eu senti-a em mim... o meu sonho é a minha realidade, diante de mim... e eu quero-a assim e assim sou feliz.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Açúcar

Teu ser emane felicidade
Cobre meu sonho
Meu desejo, minha fantasia
Ocupa-me em teu coração

Em tudo te vejo
Fecho-os e mergulho-te
Sinto-te colorida
Guarda-me em ti

Teu carinho atropela-me
Aguardo um mar de beijos
Meu sonho espera-me
Acorda comigo

Vive-me perto
Quebra esta fita
Encontra-me para lá
Transcendo-o comigo

Não peço mais
Fica a meu lado
Come meu coração
Meu açúcar, Ama-me

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Oco de palavras

Quando o tento dizer perco-me… perco-me em ti e escolho-me diferente para ti… porque não sei usar as palavras certas, pois não existem palavras certas… simplesmente não existem palavras, pois és superior ao mundano e ao sonhado, como um bater de asas voando ao infinito da vida, da magia, da felicidade, do amor… e um vácuo de palavras vem… e só tu preenches-me.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Os meus sonhos não cabem no teu mundo...

Um sonho de uma vida diferente… um medo desmedido por ousar felicidade, o recalcamento das acções… que voa na imaginação de quem sente… quem ousa sonhar felicidade… mas estes sonhos que te conto, não cabem nas palavras… vivem-se apenas na minha imaginação e tu não os acompanhas, pois são meus… vivo-os ao longe, depois do luar… nas quimeras nocturnas… os meus sonhos não cabem neste teu mundo…