domingo, 28 de dezembro de 2008

Família, o início...

Entendo-te, compreendo-te... vives-me como eu sou. Sinto-me bem, como nunca fui, mas sempre fui, confuso com a minha própria essência...
Um livro que ainda agora começou, que um par espera para o completar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Devaneio Absoluto

Tu, devaneio completo, a idealização de um sonho mais que perfeito. Irreal. Uma constante felicidade… sem pensamentos vácuos, só tu. Presença de uma realidade, fora do imaginário.
Deusa, sonhante de meus beijos. Ardor de chamas imensas e coloridas e cheiros de amor. A perfeição irreal. Minha realidade… minha e perfeita… sinto-me perfeito.
Mais que felicidade, segundo a segundo… um aroma de doces paixões e ardores. Amores.
Pedro, de sonhos mil… rei de sua Deusa… Inês… encrostada a seu coração, presa a um sentimento… até que a morte os separe. Pedro Romeu e Julieta Inês.
Até que a morte nos separe. Amor. Presente e não sonhado. Tu. Irrepreensível, sem pingo de amargura, doce pingante de futuros e anelos. Devaneios de meu coração, a ti prometido. Teu por natureza, latejando-te.
Afecto, puro e complexo… meu, teu, nosso… e ardor e paixão e amor… num simples desvario absoluto.
Amo-te.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Porque quero

Perdi-me. Vi-te e perdi-me. Bela e linda. Gostei de ti. Atenções em ti. Meu olhar por ti. Tu.
Penso em ti, passa o tempo e eu penso em nós, gasto segundos, minutos, dias… em ti e em nós. Porque sim. Porque quero, quero ser assim, ser como tu: feliz.
Teu e nosso, meus sentimentos, são os meus sonhos. És rodos os meus sonhos e juntos somos o impossível, aquilo que nunca ousei sonhar.
Passou pouco tempo, pouco mais que meio mês e ainda sonho… ainda penso que vou acordar e tu não estás e tu não és…
Perduro com temor que amanhã já não estejas aqui, porque te quero mais que qualquer devaneio meu, os que tive e os que nunca vivi, os que nunca percebi, os que só tu me ensinaste…
Sois todos os sentimentos que nunca pensei que existissem… ousei viver-te e agora não te quero perder. Se te amo, eu nem sei.

18/11/2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Rita

As palavras esgotam-se quando falo de ti...
Construo-nos em sonhos que cada dia parecem mais reais... e deixas-me átono, num pousio de palavras... sei que quero-te mais do que o que sei dizer, do que o sei sonhar... és superior a todos os meus mais altos sonhos.
Sem amargos, acho-me em ti. Amamo-nos e somos felizes. Sou feliz.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Em mim. Em ti.

Sonhador, contador de coisas inimagináveis que sozinho idealizo, em mim e em ti e em nós… gosto disso, gosto-te, perco-me, mas quero.
Perfeito, este sentimento é meu, não o inventei, nasceu-me-te, vibro com isso, conquisto, perco-me em gostos, perfeitos e meus, mas também teus, esquecidos dentro de mim, onde só mora quem lá mora… e entra-se e conquisto-me. Gosto disso.
E num ápice tudo se morre e tu não estás e tu te vais, já não sou eu, então, em prantos, procuro-te, romanticamente te procuro; procuro-nos em sonhos que já não tive, quero tê-los. Quero-te. Mil sonhos e devaneios e gostos, por ti e por nós. Adoro isso.
O que é isso? Tanto e tão recorrente, isso é aquilo e mais-que-tudo, mais-que-perfeito. És tu, tão incoerente, meu recurso de sonhos, meu sonho real. Adoro-te. Sem dúvidas, vivo-te-me.
E o imaginário é real, juntos imaginamos um… e eu e tu e nós… inventamos gostos e devaneios e paixões.
E num ápice um nós.
Adoro-te a ti!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Novamente em mim

Cavo-me na esperança de te destapar... deixo-me enfeitiçar por ti. Perco-me.
Simplesmente perco-me em teu olhar. Enfeitiças-me. Odeio-te. Quero-te. Procura-me que eu procuro-te-me.
Abraça-me. Toca-me assim, como nem eu sei, mas continuo imaginando que já senti aquilo que nunca te soube... aquilo que te quero provar.
Consomes-me com o teu olhar. Fica comigo.

domingo, 31 de agosto de 2008

Undívago

Quando chegamos perto do fim, só pensamos no bom do início... e eu sonhei-me num fim, onde não podia chorar, nem desculpar-me... apenas podia manter-me acordado para te fazer viver. As acções que pareciam injustificáveis, justificaram-se em dores internas e exposto aos gritos, não de dor, mas de ardor, por te ver ferver num pesadelo que não é o teu, que não é o nosso… e vendo-te consumida por um desejo que não escolheste; alimentou-me de sustos e previsões de uma vida curta, exposta a um fim, tombando-me redondo, esquecido, arrefecendo ao som de uma lira, adocicada por um ser, de véus e turbantes. Os sonhos dos esquecidos, lembrando-nos da nossa efemeridade… salgando mais um corpo que jaz a seu lado, que jazia, já não há… deixou de ser… passou além, além do que eu poderia imaginar…
Subo à superfície para mais uma golfada de ar, aprendendo os sentidos todos de novo, conhecendo um a mais… a dependência.
E continuo remando com a força de um vivente e com os sonhos de um undívago… procuro por um fim na minha ilha perdida…

sábado, 26 de julho de 2008

Ainda te procuro

Constroi-se uns sentidos acentes numa base frágil e esquecida.
Dói, custa, mas continuamos. Vivemos e esperamos por melhoras...
Assim me vivo, procurando por melhoras, pensado nesse futuro que nunca mais chega, ansiando um sonho que nunca mais consigo viver... aquele sonho de menino...
Procuro-me e ainda não me encontrei, esqueço-me e entretenho-me nas entranhas de um dia-a-dia... pesquiso-me na floresta de um quotidiano perdido, bem lá atrás daquele sonho de imagens a sépia... perco-me nos bosques da incerteza e procuro-me-te...
Ainda te procuro...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Levantar-me-ei

Aqui estou, mais livre e mais certo... sem medo de ser quem talvez não seja, mas com a ânsia de poder mostrar aquilo que posso ser.
Escondido, mas tão aberto… aberto para um mar de emoções que me preenchem, que me escolhem, que se escolhem com um toque; como a poda, como o entrelaçar recatado de dois raios de luz; um beijo de eclipse… um sol, uma lua…
Talvez sozinho, fardando uma crise, carregando uma herança, herdando um passado recente aberto e presente… para quem vê, para quem o proclama… a quem se afirma dono de coisa alguma…
Um angariador de sonhos, das ilusões dos outros, das motivações alheias…
Revês-te em ti? Se me revejo em mim… se me sonho assim, mastigando a comida de alguém, abrangendo um milhar e muitas mais formas de pensar, gastando meus molares com os engasgos de outrem… sufocando-me nas espinhas, nas entranhas de um pesadelo alheio… criando vagas enormes de pensamentos negros, gáudiando outros com minhas derrotas… e quando me curvo… quando tenciono baixar-me a fim de me tocar mais de perto, aparecer uma câmara, pronta a asfixiar meus momentos baixos… como uma África e um Leão caçado…
Pesadelos.
Construções da mente de alguém, que me atormentam, mas não me consomem. Pois só eu me consumo, em júbilo me afirmo eu, afirmo-me mais ainda que eu… afirmo um ser incomparável que se ouve, se mastiga e se engasga em si mesmo, que sabe parar e afastar… sabe cair e a partir de hoje, sabe-se levantar.
Como me sinto? Espelho de mim mesmo, entroncado por ossos repletos de uma mescla de carnes e cheiros, por viscosidades e suor; suor de um ser que se cansa de se ser, que se cansa de viver, mas sobretudo que se cansa de tentar dar a volta, tentar voar mais alto e enfrentar todos os castigos e todos os mendigos de uma vida.
Escravo das palavras, mato-me uma vez mais, mas desta vez num sonho que quero viver, numa realidade que quero abraçar, como se fosse a minha, de maneira a sonhar aquilo que sempre quis sonhar, a minha felicidade.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Tremo-me

Tenho medo de ser quem sou, medo de não saber quem realmente sou.
Medo de não saber porque correr... e invadido por um medo de não saber sonhar, faço da minha vida e da dos outros um pesadelo...

sábado, 17 de maio de 2008

Inicio do fim

Sem sono, mergulho-me num pesadelo, sem medo, tremo-me e aconchego-me ao nada, vivendo sonhos mortos.
Desisto-me e mato-me, de mil e uma maneiras conquisto mais uma morte, mais um pesadelo que se descobre… farto-me e esqueço-me. O meu fim.
O começo de uma morte, começo de um prenúncio anunciado em voz alta, pela minha rouca alma de tanto pregar aos infernos por um céu esquecido por um ser desigual, por um fim díspar, sem sentido e extinto.
Conquisto mortes sem fim e ainda algo me falta… o meu fim.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Em vão

Cumprimento-me, sem sentido de mim mesmo… afasto-me de minha sombra, na esperança de não a encontrar e, encoberto por um sol ausente, pinto-me-a de mil e um negros e pretos escondidos…
Perto e longe de um conseguido pensamento de mim mesmo… uma introspecção de vida, esvaziado de consequências num passado incerto de um futuro descoberto por uma música escondida; negra se esvai… no claro de uma noite, em dia desfeita… branqueio-me de ideias e aclaro meus pensamentos vãos…
Arruíno-me em sonhos que não tenho, aprendo-me e apercebo-me, sem esperança, numa sombra esquecida… na minha negra memória… translúcido de pesadelos, pinto-te, aclaro-te a negro e em noite me fantasio… em mim e em nós… escrevo-me em sonhos que nunca os tive, pensamentos e cores que não sei, nunca as tive, que não existem… e assim… tão perto… tão longe de um farol esquecido… longe de um sonho perdido, massacro-me ainda nesse meu castelo de nada… de fora para dentro… construo-me na minha visão dos próximos mais tristes, na construção de um ser mais só… de um ser sem sentido… na minha construção esquecida num tempo encoberto por um sol brilhante de gáudio e em vão… penso nisso…

terça-feira, 8 de abril de 2008

(Sobre)vivo

No princípio de um fim… começo-me a desfalecer-me, a perder-me neste mundo de realidades desvanecidas por pesadelos bem presentes, constantes… entristecidos sonhos maus, que me consomem e me perdem…
Construo um espesso estilhaço de catástrofes e melancolias pesadas e em sonhos, vivo-me, afastado de um presente muito distante… em devaneios crio-me, recrio-me e presenteio-me de mil carícias, constante e igual a mim mesmo, sonho-me em sonhos mil… e mais vivências de ilusão… na fuga de uma realidade onde perdido, choro-me e massacro-me… vejo-me escuro, aclarado por um cheiro extinto de bondade… farto-me de mim mesmo…Encapuçado por mil realidades, disfarço-me num sonho que não posso viver… pinto-me nesta realidade a que não pertenço… minto-me e (sobre)vivo.

domingo, 30 de março de 2008

Buscando-os

Buscando os sonhos
Em minh’alma prendo-me
E em ti e em nós
Devasto-me, construo-nos
Abraço-me, abraça-me

sexta-feira, 21 de março de 2008

Julgamento de um sonhante

Quando nos julgamos sonhantes, acordados, somos humanos… perdemos a divina protecção de um conto mágico, sem a força de continuar; de olhos abertos, percebemos que sozinhos nada será erigido… e sem notarmos, nada foi feito, a nossa Babel está de rastos, os nossos devaneios se esfumam como se fosse espuma de onda já morta…
Rastejando por um sorriso, perdemo-nos, encostamo-nos ao nada à espera de que nos vejam, que nos tirem dali e ainda assim continuamos, amantes de quem nos vê e não nos compreende… sozinhos, acreditamos, sonhantes dormidos por um sonho acordado. E sem esperar, mato-me, cada vez mais… por erros, por tentar ser por ti e não saber como deva de ser… talvez eu seja apenas um erro, talvez não mereça a vida que tenho e entrego-me a um destino, fadado de crueldade, nas mais gélidas e arrepiantes palavras… com os sonhos sem foz e uma garganta já sem voz, já se ilusões, mato-me e deixo-me, deixo-te decidir-me… porque não sei mais que amar-te, não sei mais que escutar-te; também erro, também me desiludes, mas não perco as forças, não sei fazer isso, desculpa mas não sei.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Embalado por ti

Instância de um ser
Que se consome
E se mata por ti

Trespasse de uma flecha
Que me devora
E meu pranto por ti

Amargura de uma saudade
Que se embala
E seu choro por ti

Coragem de um ser
Que te ama
E vive por ti

quarta-feira, 5 de março de 2008

Encostado a ti

Por vezes perdemos o tempo, encostamo-nos ao vazio e vemo-lo passar… entretemo-nos no passar dos sonhos, no vislumbrar de um pesadelo… por vezes pareço distante, por vezes também me canso de viver… mas nunca de te viver… nunca me canso de te recordar, não me mato por te viver… encosto-me à extinção por não te ter.
E também te penso em sonhos que nunca tive, em vidas que nunca sonhei… e ainda assim te procuro, ainda assim ainda me acho perdido em ti…
Encostado aos teus sonhos, faço meu, teu olhar e esmeraldas de sonho preenchem-me a alma, e minha ídolo de rejubila de amores, como uma constante inconstante de devaneios e marasmos.
Encostado a ti… perco-me na felicidade de quem se quer perder e em teus beijos em teus desejos… mato-me e, feliz, renasce meu ser…

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Num ápice

Num ápice se escreve o que sente o coração, o que ele demorou a construir durante vários anos e aprendeu a modelar-se às situações... não devemos negarmo-nos aos sentimentos, por mais recalcados que estes sejam.
Fiel a mim mesmo, sinto-me e escrevo-me, não para inglês ver, mas para me sentir, para gritar-me, para ouvires-me tão alto quanto o mundo... e se ainda assim não for suficiente, mato-me e ressuscito-me por ti...
Uma romã não se consegue esquecer, pois cada gomo guarda a sua sabedoria, a sua índole... não me vou esconder... não preciso...


Embaraço de vida
Constante e distante
Perdido e esquecido
Num presente tão infinito
Como um sonho contado

Provido de felicidade
Em teus braços me deleito
E teu perfume consumo

Disfuncional meu ser
Que se explica num ápice
De uma vida deslongada
Sem batimento
Sinto-me teu

Envergonhado em ti
Por te querer
Mais do que devia
Mais do que eu queria

E sem saber como
Apresento-me despido
Cheio de preconceitos
Morto em teu regaço
Abandonado a mim mesmo
Abdico-me por ti

Cheiro-me, mas cheiro-te
Teu inconfundível amar
Minha perdição
Meu medo, minha certeza
Atravancado…
Sinto-te-me.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

... a ti

Inventando precauções, como medo de ser excluído, com medo de me sentir fora… de não ser quem sou e procurar-me mais além. Falo-me e não me entendo-te… entristecido, acredito-me, acredito-te… pesquiso-me na esperança de me achar… de findar este pesadelo interno, que me consome e me mata a cada segundo e ainda me mata mais…
Revelo-me e atraiçoo-me em ti, mato-me e volto a tentar… regresso do reino esquecido e procuro-me… acho-me… perco-me… que quero? Que queres?
Um misto de nada, misturado num ser em profunda confusão que se procura-te… abraço-me na ânsia de ainda te sentir…
Quebro-me na noite escura e tento-me perfeito… vácuo frio, um inferno de comparações… não me mostro… esconde-me em ti… procura-me…
Sofro-te, faço-me mais e melhor e ainda assim mereço mais, mereces mais… preciso de sentir, preciso de um mundo maior… deixo a minha vida pela tua, deixo-te para te feliciar.
Deslumbrante, teu perfume, teu encanto, cada meneio, cada silêncio… porque tudo vive em mim, porque eu te vivo assim… e cada pensamento é teu, pois a vontade de te viver é tão ampla… um lago de magias e cantos e recantos encantados…

Enganamo-nos, queremo-nos esquecer-nos, perdendo os sonhos, alimentando pesadelos abandonados num passado remoto…

Algo que nunca o tinha escrito, algo que nunca tinha transmitido… e por ti, faço-o sem medo… Só quero fechar os olhos e ver-te de novo… a ti.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Quando as palavras me faltam

Quando as palavras me faltam e nem sei que dizer… como se ainda não se tivessem inventado, pois tudo o que me ocorre é tão vazio… como descrever … um vácuo de vocábulos ... sem cheiro, sem sabor, mas perfumando a tudo e sabendo a muito… a mais que muito, sabendo aquilo que não sei e te queria dizer… como se fosse mais que este mundo…
E acaba num simples olhar que fala mais que eu e vejo-te, sorrindo-me… tão presente e eu ali, procurando-me no universo as palavras ideais... em todas as línguas do mundo e no fim, perco-me em tua expressão...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Em ti

Na esperança da perfeição deixo-me cair no usual… procuro um espaço só meu e encontro-me no mundo de todos… afastado do sonho, pertenço-me e falto-me a mim mesmo…
Num outro lado, na margem oposta, sombrio e escondido… perco-me no negro, afastado de ti… pensando-me, persigo-te em busca de um barqueiro, um remo… um sonho que me faça chegar ao teu lado. Sem luz, guio-me, cego, por ti... e nós?
Somos nós, somos vários, somos muitos, vácuo, descontagem… dois, três… quantos somos? Sentes-me? Apodero-me de mim e com uma golfada de ar, tento a nado… mas nada… um vazio, um grande oceano de esperança, de… de falta, um mar de alegrias, com negras vagas gigantes, separei-me… deixei-me na outra margem e atravesso-te, atravesso-me… extraviado de mim mesmo… procuro-me e acho-te…
Consentido, aceito-me, aceito-me… aceitei-me? Quem sou? Procuro-me, nas estrelas, no céu… findo-me aqui, num ser, desvanecido… um ser de duas margens… onde estou? Onde estás?
E procuro-te, na esperança, no desejo de te encontrar… o meu desejo. Sentimentos… múltiplos… confiança, chego-te… medo e vontade, sozinho acompanho-te… busca-me, sente-me e revela-me…
Sinto-me, em ti, sinto-te…

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sonhos bons

Sonhos, sonhos daqueles que nos transportam para algo melhor... sonhos que nos fazem mais felizes ao acordar, que nos dão esperança de um nascer do sol mais belo, de um dia feliz... Sonhos, porque alguém também te sonha, alguém que se ocupou em te esquecer e agora só quer que te lembres dele... alguém que te sonha também... Sonhos com todas as cores, com todos os sabores... que saboreeis bem as cores da tua vida... para que eu possa de novo entrar e juntos sonharmo-nos...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Na praia dos meus sonhos

O areal que me convenceu:
A sonhar cada gesto,
A pensar cada traço...
Cada grão desse teu castelo!
Encantado por seu aroma;
E mil pormenores
E mais fantasias
E todos os servos
E sou seu servo...
E tu sempre princesa...

No meu areal,
Na paisagem ideal;
De um sol ao horizonte,
Escondendo-se no oceano.
Perdemo-nos...
Nas estrelas cintilantes,
Que buscam teu sorriso
E o cheio da lua.

O encanto de meu castelo,
Que o oceano me que quer roubar
E as quimeras que me consomem...
E vêem e vão...
No chamamento das ondas
Calmas e suaves...

Com todos os meus sonhos,
Sento-me na minha praia;
Penso no teu luar
E as ondas vêem
E as ondas vão...
Mas eu continuarei aqui,
Na praia dos meus sonhos.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Alguém te sonha

O meu pequeno mundo, o meu pequeno sonho... este que desaparece a cada segundo, a cada vácuo de imaginação e perco-me no transcendente... um além de imagens e cores, sons invisíveis e pesadelos desconhecidos...
Trinco-me na incerteza de quem quero ser, trinco os negros sonhos... e em efervescência toco-te... penso-nos e mato-me de seguida.
Cansado de me sentir culpado, culpo-me uma vez mais... porque me consumo e em ti me perco. Matem-me.
Talvez tenhas razão... sem medo, assombro-me... e ao ver-te, trinco-me-te... e um fim que não chega, que eu não sei se quero, que eu não vejo, mas quero-me morto, apenas vivo para mim.
Sem esperança, consumido por um ódio, por um sombrio sonho, sequestro-me e persigo-me na busca de uma direcção...
Sem vida, mato-me uma vez mais, escondo-me e procuro-me em ti... teus olhos fechados escondem-me... e onde estarei eu?

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sonhando acordado...

Pego em mim e respiro uma vez mais. Respiro na esperança de continuar... findando um sentimento de perda... um ensaio de nada...
Respiro-me e transpiro-te... sonho-me e entristeço-me... nos pesadelos e nas fantasias. Apático deixo-me levar em devaneios incertos e o bem é mal, pois todo o mal sabe bem... será que me consigo ver ainda... será que me mudei assim tanto?
Insisto-me em pesadelos e em sonhos, feios, sem cor, queimados, frios... acordo mergulhado em medo e anseios... e a cada golpe de ar... penso-me, penso-te, penso-nos... incoerente, inconstante... ausente deste corpo... transparente o ar que me envolve no opaco da realidade... inafável, sentimentos que se queimam, que me queimam. Sonhos e paixões que o ar me trás a cada sopro e inspiro uma vez mais... para me sentir... vivo e ainda distante.
Inspiro-me, pego-me e sinto-me desfalecendo... respiro na esperança de me dominar... tenho tempo, tenho sonhos... mas falta-me o ar que só tu me dás...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Mágoas de sal

Decrescente
Degustando sal e lágrimas
Sentidas em meu peito
Aberto só para ti

Constrangido
Frio e amargo
Um pesadelo
E os sonhos...

Ausência e morte
As culpas e os sons
Crus e sem sabor

Passado que foi teu
E o presente que te dou
Espera um futuro meu...

Fim

Já foste aquilo que agora já não és e, talvez, na esperança de querer que sejas algo que não atinges dou-te tempo... dou-te o que talvez nem mereças… e na esperança fico sentado, à espera de um sinal... um sinal que não chega... e chega-se a um terminus e um fim que nunca mais chega...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Atónico

Por vezes a promiscuidade das pessoas deixam-nos átonos… consequentemente empilham-nos de tristezas e sensações infortunadas… carregamos nós a fraca empatia e a distância a que nos remetem…
E lá do longe, passamos a distanciarmo-nos de todos… e quem não tem culpa sofre… encarrega-se essa mesma pessoa de sentir tudo aquilo que não queremos sentir… e vicia-se mais um ciclo, mais uma roda-viva de pesadelos vivos…
Quando tudo o que queríamos era um simples olhar, um sentimento de pertença… o valor de um gesto que ao de longe sorri para outr’alguém… e por mais palavras e por mais medos e por mais sonhos… essa distância só aumenta… a distância só nos magoa e nos ajuda a magoar… e a sociedade come-nos, devora-nos… por alguém nos ter abandonado… a consequência dos actos, duns actos distantes…
E atónico deixo de sentir… afasto-me de um e de todos… para te sentir, ausente, surreal… inconstante e incoerente… minha perdição, minha ruína… e tu e eu… e nós?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

post post scriptum

tenho de adaptar-me ao novo tu. Poderás tu tentar perceber e depois adaptares-te às necessidades do novo eu?

post scriptum

não me faltam sonhos, não me faltam saudades... falta-me o tempo para te os/as mostrar. Sinto a tua falta e não é pouco e apesar de estarmos juntos ainda choro por ti, porque não me sinto teu, sinto que me rejeitas… e quanto mais te afastas, mais me afastas de ti e cada momento o teu coração parece tão mais longe.

sábado, 12 de janeiro de 2008

É por ti

Como quando fechamos os olhos… quando corre sangue de um sonho… e as lágrimas correm, salgam-nos a vida… amargura de um sonho inconquistado… num desejo inexplorado, um falso adeus e um olá pouco explícito.
Como quando os pés assentam na terra e choramos, tristes por sermos reais e sermos assim, cobertos de amargura, longe num sonho esquecido…
E tudo acaba e tudo recomeça e o tudo que vivemos, perde-se no espaço de mil palavras e em sonhos morro-me e em ti me perco…
Ausente e estranho, um ser que se consome por letras imaginárias, que nem eu imaginaria… forte e exausto, um ser esquecido pela diversão… um sonho que se foi pesadelando… e o aroma que se vai perdendo…
Posso regressar… faltam-me forças… falta-me vontade, mas posso… sei que posso e fecho os olhos… e falta-me o ar… e corre magias mil… sonhos sem fim… e lágrimas… perdidas em mim… perdidas por ti… e tudo foi feito por ti… no fundo, eu sou por ti… só tu nunca viste isso… só tu nunca percebeste isso e a dor volta, a mesma dor… a dor que os olhos vêem… é por ti… e é por ti.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Mágico e iluminado

É mágico… como ser iluminado.
É tudo tão perfeito,
Como um sonho…
Em mil pétalas de rosa

Teu cheiro… minha ilusão.
Apanágio de meu ser,
O aroma de amor.

Tua cor…
Um retrato de fantasia,
Como a íris da paixão.
Uma quimera colorida!

Teu sabor… Ah!
E degustar cada recanto
Desse teu paladar utópico!

E a melodia…
Uma sinfonia de vida.
Preenchendo meu rubro,
Corando meus sentimentos.

E nos momentos meus…
Penso em ti:
Expoente de minha loucura,
Crescente de meu amar!