sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tristeza

Os sonhos também morrem, os deuses nem sempre nos querem o melhor.
Arde-nos e custa-nos, mas a dor... a dor.
Hoje infeliz.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A dor

Dores... cores escuras e dores. Desertos de sedes salgadas, de quentes precipícios, construídos sobre areias móveis, sonhos despedaçados... quimeras impossíveis. Dores.
Inquestionáveis impossibilidades, beijos vácuos em pesadelos ganhos, faltas e presenças esquecidas. Areal de pensamentos ocos que se mastigam revezadamente, bastante salgados, os doces tormentos. Gáudios desejos mortos em construções esquecidas, uma presença vácua, oca de beijos, atónica, negro e cores impossíveis... cores móveis de dores quentes, uma sede impossível. Matas-me. Despedaças-me. E ali, esquecido, no areal, escuro, entregue à dor.
Mataste-me em dores.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Meu fogo

Razões e razoáveis... quem saberá? E quando cerro os olhos... onde estás? De onde vens...
Sabes o que é isto? Concedes-me todos os meus desejos... não me acredites... preciso de ti por inteiro... consegues sentir-me? Não me acredites, ninguém precisa mais de ti que eu, quero-te por inteiro.
Só tu percorres minha mente, só tu preenches meu coração. Consegues sentir-me? Deixa-te de jogos, consome-me... sente o latejar do nosso coração... envenena-me de prazeres... consome-me... quero-te.
Meu fogo, minha paixão... anseio-te... completa-me.