sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que eu gosto

Não ouço nada nem ninguém, apenas cativo-me a ti em teu recanto. Acerco-me dos teus gostos, gosto. Gosto gostar, sem uma métrica especial. Repito-me, porque gosto. Fotografo, gravo, esqueço... mas gosto. Não decoro, vivo... cheio e sinto, falo e escrevo... embrulho-me e desenrolo-nos. Gosto disso. Apaixono-me.
Carrego em mim a esperança de gostar sempre mais. Passeio e alcanço-te, já na curva de uma nova realidade. Gosto de pensar nisto e de viver, isto e mais o resto, aquilo que nunca escrevo, que nunca digo... mas gosto. Agora e sempre. Interesse-mo.
Meu desejo é gostar sempre e enquanto durar, vou gostar disso.

Os olhos consomem as cores,
a boca embrulha-se nas palavras e os cheiros
e as cores,
vivem-se sem medos
e os gostos e os sabores...
enrolam-se sem segredo.

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