quarta-feira, 5 de março de 2008

Encostado a ti

Por vezes perdemos o tempo, encostamo-nos ao vazio e vemo-lo passar… entretemo-nos no passar dos sonhos, no vislumbrar de um pesadelo… por vezes pareço distante, por vezes também me canso de viver… mas nunca de te viver… nunca me canso de te recordar, não me mato por te viver… encosto-me à extinção por não te ter.
E também te penso em sonhos que nunca tive, em vidas que nunca sonhei… e ainda assim te procuro, ainda assim ainda me acho perdido em ti…
Encostado aos teus sonhos, faço meu, teu olhar e esmeraldas de sonho preenchem-me a alma, e minha ídolo de rejubila de amores, como uma constante inconstante de devaneios e marasmos.
Encostado a ti… perco-me na felicidade de quem se quer perder e em teus beijos em teus desejos… mato-me e, feliz, renasce meu ser…

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