sexta-feira, 21 de março de 2008

Julgamento de um sonhante

Quando nos julgamos sonhantes, acordados, somos humanos… perdemos a divina protecção de um conto mágico, sem a força de continuar; de olhos abertos, percebemos que sozinhos nada será erigido… e sem notarmos, nada foi feito, a nossa Babel está de rastos, os nossos devaneios se esfumam como se fosse espuma de onda já morta…
Rastejando por um sorriso, perdemo-nos, encostamo-nos ao nada à espera de que nos vejam, que nos tirem dali e ainda assim continuamos, amantes de quem nos vê e não nos compreende… sozinhos, acreditamos, sonhantes dormidos por um sonho acordado. E sem esperar, mato-me, cada vez mais… por erros, por tentar ser por ti e não saber como deva de ser… talvez eu seja apenas um erro, talvez não mereça a vida que tenho e entrego-me a um destino, fadado de crueldade, nas mais gélidas e arrepiantes palavras… com os sonhos sem foz e uma garganta já sem voz, já se ilusões, mato-me e deixo-me, deixo-te decidir-me… porque não sei mais que amar-te, não sei mais que escutar-te; também erro, também me desiludes, mas não perco as forças, não sei fazer isso, desculpa mas não sei.

1 comentário:

Anónimo disse...

Acredita q as xs eh muito dificil perceber.t, essa capa de teimosia e esse feitio tantas vezes complexo, escondem algumas coisas q acabam por ser importartantes. O porquê desse manto todo q te envolve eh a minha pergunta?..mas gostei.. =)* Tatiana