sábado, 17 de maio de 2008

Inicio do fim

Sem sono, mergulho-me num pesadelo, sem medo, tremo-me e aconchego-me ao nada, vivendo sonhos mortos.
Desisto-me e mato-me, de mil e uma maneiras conquisto mais uma morte, mais um pesadelo que se descobre… farto-me e esqueço-me. O meu fim.
O começo de uma morte, começo de um prenúncio anunciado em voz alta, pela minha rouca alma de tanto pregar aos infernos por um céu esquecido por um ser desigual, por um fim díspar, sem sentido e extinto.
Conquisto mortes sem fim e ainda algo me falta… o meu fim.

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