quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Do mar ao deserto

De repente acordei, como um barco esquecido, apoderam-me do nada… num silêncio pedido, um sonho qualquer… e os olhos quentes… minguavam tua falta… sentiam-te aqui, tão longe de mim, tão perto de um abismo que eu criei… escondi os sonhos nas utopias que criei… deixei-os em alto mar… longe do deserto que percorro, sem mapa escrito, enfrento-me em areais esquecidos, repletos de barcaças perdidas… estéril, o meu caminho… procurando um oásis que me leve para longe… para perto de ti.

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