domingo, 20 de janeiro de 2008

Atónico

Por vezes a promiscuidade das pessoas deixam-nos átonos… consequentemente empilham-nos de tristezas e sensações infortunadas… carregamos nós a fraca empatia e a distância a que nos remetem…
E lá do longe, passamos a distanciarmo-nos de todos… e quem não tem culpa sofre… encarrega-se essa mesma pessoa de sentir tudo aquilo que não queremos sentir… e vicia-se mais um ciclo, mais uma roda-viva de pesadelos vivos…
Quando tudo o que queríamos era um simples olhar, um sentimento de pertença… o valor de um gesto que ao de longe sorri para outr’alguém… e por mais palavras e por mais medos e por mais sonhos… essa distância só aumenta… a distância só nos magoa e nos ajuda a magoar… e a sociedade come-nos, devora-nos… por alguém nos ter abandonado… a consequência dos actos, duns actos distantes…
E atónico deixo de sentir… afasto-me de um e de todos… para te sentir, ausente, surreal… inconstante e incoerente… minha perdição, minha ruína… e tu e eu… e nós?

Sem comentários: