sábado, 12 de janeiro de 2008

É por ti

Como quando fechamos os olhos… quando corre sangue de um sonho… e as lágrimas correm, salgam-nos a vida… amargura de um sonho inconquistado… num desejo inexplorado, um falso adeus e um olá pouco explícito.
Como quando os pés assentam na terra e choramos, tristes por sermos reais e sermos assim, cobertos de amargura, longe num sonho esquecido…
E tudo acaba e tudo recomeça e o tudo que vivemos, perde-se no espaço de mil palavras e em sonhos morro-me e em ti me perco…
Ausente e estranho, um ser que se consome por letras imaginárias, que nem eu imaginaria… forte e exausto, um ser esquecido pela diversão… um sonho que se foi pesadelando… e o aroma que se vai perdendo…
Posso regressar… faltam-me forças… falta-me vontade, mas posso… sei que posso e fecho os olhos… e falta-me o ar… e corre magias mil… sonhos sem fim… e lágrimas… perdidas em mim… perdidas por ti… e tudo foi feito por ti… no fundo, eu sou por ti… só tu nunca viste isso… só tu nunca percebeste isso e a dor volta, a mesma dor… a dor que os olhos vêem… é por ti… e é por ti.

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