sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Distância

A distância jamais terá argumentos para me separar… para me afastar da pessoa que sou… dos meus meneios mais delicados, do meu sangue mais vampiresco… dos desejos e da alma que me torna real… do que eu sempre fugi…
Os contornos são os mais plurais possíveis e tornam-nos mais aproximados… mas de regresso a casa, buscamo-nos em nós… realçam-se os traços de um duo perfeito, de um par construído para si mesmo… e as solidões regressam à regressão de um momento simples e puro… os ases de regresso a um embaralhado habitat, cheio de esperança e de felicidade.
E mais uma vida esperaria, só para te poder voltar a ver sorrir… a predilecção dos audaciosos beijos, deixam-me navegando num mar calmo… livre de apatia… sempre nos apanágios de um sempre… e as desventuras de um passado, saboreiam-se no presente que se quer futurar…
A distância não pode ignorar os meus sentimentos e esses nunca se afastaram de ti.

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