domingo, 3 de fevereiro de 2008

Alguém te sonha

O meu pequeno mundo, o meu pequeno sonho... este que desaparece a cada segundo, a cada vácuo de imaginação e perco-me no transcendente... um além de imagens e cores, sons invisíveis e pesadelos desconhecidos...
Trinco-me na incerteza de quem quero ser, trinco os negros sonhos... e em efervescência toco-te... penso-nos e mato-me de seguida.
Cansado de me sentir culpado, culpo-me uma vez mais... porque me consumo e em ti me perco. Matem-me.
Talvez tenhas razão... sem medo, assombro-me... e ao ver-te, trinco-me-te... e um fim que não chega, que eu não sei se quero, que eu não vejo, mas quero-me morto, apenas vivo para mim.
Sem esperança, consumido por um ódio, por um sombrio sonho, sequestro-me e persigo-me na busca de uma direcção...
Sem vida, mato-me uma vez mais, escondo-me e procuro-me em ti... teus olhos fechados escondem-me... e onde estarei eu?

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