sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pôr-do-sol

No pôr-do-sol deitei as lágrimas do nosso amor... ao sol-posto amei mais que o impossível... corri, soltei sonhos mil... centos de infinitos sentimentos... milhões de ansiosos beijos, num vácuo de fados... grãos de paixão, sementes de um presente agarrado a um passado não esquecido...
Medos futuros que o presente não quer esquecer... alagado em desejos, morto, julgado ao abandono das ondas... vagueando no infortúnio... mostro-me, mais simples que antes, mais desejoso que nunca... procuro em mim a força de continuar, mas é por ti que ele se desloca, e em ti desaguam minhas lágrimas... e os desejos e as saudades... do que já não fui... do que não soube ser... amedrontado, ainda te procuro... se não a meu lado, ao menos dentro de mim... junto ao peito, de onde nunca sairás.

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