domingo, 23 de dezembro de 2007

Arco de vento

Trais-me as palavras
Acariciadas por meu pincel
Escrevo sonhos que me travas
Sentidos por este papel

Fingi perante anos longos
Aquilo que hoje sinto
Um rodopio de vida
Embelezada por ti

Mágoa do passado
Se ausenta do presente
Tu razão de vinda
Vento de meu moinho

Doce frenesi ocasional
Vejo uma íris
Flecha de utopia
Que atingiu seu caçador

Sem notar amplio-me
Aumento o coração
Esperando minha musa
Tocado por seu doce aroma

Mel viajante
Manjar de sonhos
Sustento de deuses
Rubra Afrodite minha

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