domingo, 23 de dezembro de 2007

Simples e real

Simplicidade, todo eu sou simples… complico-me de tão simples que vejo o mundo, escondo-me de tão sério que me sinto…
Sou triste, por vezes entristeço-me pelo que me faço passar, aquilo que me baixo para alguém ficar por cima… a minha simplicidade obriga-me a isto… um sentimento de sensatez que tenho para comigo, mas como se não sei o que é ser sensato?
E simples? Serei eu simples? Uma simples dúvida que não sei responder… serei algo mais que simples? E se eu quiser ser mesmo simples? É fácil basta não pensar… não custa pensar nisso… custa sê-lo.
Considero-me calmo, alegre numa alegria que me caminha os passos que dás, que eu dou, que nós damos e sinto-me bem e sinto-me tão bem, tão como nunca me senti… e todos os desenlaces da minha imaginação vão dar a ti… sem querer as palavras consomem-me e acabam em ti…
Poderia terminar dizendo que a simplicidade és tu, mas és tão-somente muito mais do que isso e no fim tudo se resume ao infinito, ao extremo da realidade…

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